A vara capitalista conspira
contra o sistema
esquerdista não-governamental.
Sistematicamente analisa o sistema
contrariando as idéias;
paradoxo do capital.
A vara capitalista lambusa
suas caras e nádegas
na lama retangular chamada real.
A proveita a sombra da futilidade
para dissimular suas merdas pronunciadas
e seu orgão, pulsante nau.
A vara capitalista.
Vara comercial.
Digam-nos!
Qual o trajeto dessa nau imunda
que comporta nosso capital?
Qual a cor deste suor inválido
transformado em verde-queimado?
Palha...
Fumaça!
(De:Joyce Bruna)
(Joyce Bruna é precussionista, atriz e poeta)

Nenhum comentário:
Postar um comentário