Destruição e esperança - Paul Klee (1915)
Por Lucivaldo Ferreira
Na boca da víbora
sou mero cansaço,
fracasso sem metas,
sem voz e sem vida.
Na banca encardida,
vãos restos de espaço,
esparso deserto
de espasmo e ferida.
Um cão sem guarida
com sangue na boca,
em loca matilha
de espuma e tesão,
tensão pré-sumiço
na garganta rouca
da ciência pouca...
Meu nome? Sei não!
sou mero cansaço,
fracasso sem metas,
sem voz e sem vida.
Na banca encardida,
vãos restos de espaço,
esparso deserto
de espasmo e ferida.
Um cão sem guarida
com sangue na boca,
em loca matilha
de espuma e tesão,
tensão pré-sumiço
na garganta rouca
da ciência pouca...
Meu nome? Sei não!
Um comentário:
Que lindo poema, assim caminha a maioria da humanidade...
Um cão sem guarida
com sangue na boca,
em loca matilha
de espuma e tesão,
Bjss e tenha um ótimo fds.
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