A bailarina (Renoir, Pierre-Auguste/1874 )Por Lucivaldo Ferreira
Rodopia a bailarina
sobre os pendões do castelo,
executa seu sutil balé
em silêncio.
Dez e trinta da manhã
e ela baila,
guardas passam
e ela baila
em plena hora do chá...
Rodopia a bailarina
no cortinado amarelo,
sem sapatos, sem medo ou libré
e, em silêncio.
Enquanto tecem a lã
ela baila.
Lavam, passam
e ela baila,
baila até desmaiar.
Sempre vai a bailarina
reencontrar o mistério,
mas o tempo cumpre seu mister
sem silêncio.
Toca o sino
e ela para,
retoma as forças,
dispara,
nunca se deixa notar.
sobre os pendões do castelo,
executa seu sutil balé
em silêncio.
Dez e trinta da manhã
e ela baila,
guardas passam
e ela baila
em plena hora do chá...
Rodopia a bailarina
no cortinado amarelo,
sem sapatos, sem medo ou libré
e, em silêncio.
Enquanto tecem a lã
ela baila.
Lavam, passam
e ela baila,
baila até desmaiar.
Sempre vai a bailarina
reencontrar o mistério,
mas o tempo cumpre seu mister
sem silêncio.
Toca o sino
e ela para,
retoma as forças,
dispara,
nunca se deixa notar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário