- Quem
pensas ser diante de um luzeiro
que tanta
noite incendiou comigo?
Exijo honras
ao meu companheiro.
Porque
persegues meu incauto amigo?
O teu
intento intolerante e antigo
que insiste
desde o acorde primeiro
em suas
cordas não terá abrigo.
Que são
mordaças ante o bom guerreiro?
Porquanto és
grosseiro e mordaz
farás de
tudo pra calá-lo, mas
vate que sou
não darei permissão.
Hei de soar
com ele e mesmo quando
rondar-me a
foice morrerei gritando:
vai-te,
silêncio, do meu violão!
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