A prateada e
minguante lua
é o arremedo
do meu coração
que brilha
falso na escuridão
do céu sem
nuvens que é minh'alma nua.
Dá-me, de
empréstimo, esta luz que é tua
virgem dos
meus dias de solidão
que tens o
astro rei na áurea mão
onde em
anverso o meu morrer flutua.
Concede um
sonho ao poeta plebeu:
reverte em
chama este vazio meu,
guiai-me
entre os corações perversos.
Pisa em meu
peito, esta terra estéril,
revela o cio
que há em teu mistério,
desperta o
rio dos sonolentos versos.
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