Subúrbios da cidade Paranóica-Crítica: Tarde nos arredores da história européia (Salvador Dali/1936)
Por Lucivaldo Ferreira
Na cidade sem antenas
pequenas almas
ordenam o serviço
sem piedade, juízo
nem calma.
Na cidade sem antenas
novenas sem fé
ditam o cego caminho
sempre reto
sem atenção.
Na cidade sem antenas
tudo que vejo é o que querem,
tudo que sinto é o que cospem.
Na cidade sem antenas
é proibido sonhar,
pois não há nela
apenas o desejo de crescer,
mas de matar.
Minha cidade não tem antenas,
mas sei que um dia terá.
pequenas almas
ordenam o serviço
sem piedade, juízo
nem calma.
Na cidade sem antenas
novenas sem fé
ditam o cego caminho
sempre reto
sem atenção.
Na cidade sem antenas
tudo que vejo é o que querem,
tudo que sinto é o que cospem.
Na cidade sem antenas
é proibido sonhar,
pois não há nela
apenas o desejo de crescer,
mas de matar.
Minha cidade não tem antenas,
mas sei que um dia terá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário